Regresso da JSD ao Bombarral

O regresso da JSD ao Bombarral é para nós um enorme desafio que acarreta muita responsabilidade, mas é com ambição que o aceitamos, pois queremos desenvolver o debate político e a participação entre os jovens do Bombarral. Viva a Juventude!

sábado, 29 de outubro de 2011

Só uma pergunta.


Ricardo Albuquerque
Vice-Presidente da Direcção da JSD Bombarral


Século XVIII, James Watt inventava o motor a vapor e Richard Trevithick construía a primeira locomotiva - dá-se um novo fôlego à Revolução Industrial e à Comunicação.
Durante os dois séculos que passaram, pessoas, bens e mercadorias eram transportadas sobre linhas férreas que o homem forjou, instalou e reparou, ano após ano, década após década. Se pensarmos bem é útil que haja obras de requalificação em qualquer tipo de construção, é sinal de uso, proveito e ajuda à economia. Novamente, se pensarmos bem, é útil que haja pessoas, bens e mercadorias a fragilizar o metal, desgastando-o minuto após minuto, hora após hora, dia após dia.
Lembro-me de estórias sobre as quão frenéticas eram as viagens dos nossos avós quando se deslocavam a Santa Apolónia para apanhar o comboio em direcção ao Norte do país, comboio esse que teimava em querer fugir no tempo que o Homem teima em tentar parar. Viagens intermináveis no interior de uma carruagem desprovida das mordomias de hoje, bancos individuais, W.C., mesas de apoio, indicadores electrónicos, vozes robóticas a anunciarem as estações e, acima de tudo, desprovidas das condições que nos foram sendo impostas no século que passou – modernização de algumas linhas, modernização das máquinas, estações centrais megalómanas. Eram raros os que se queixavam. Era um momento em que podiam partilhar alegrias, desafogos emocionais e na chegada ao destino havia sempre alguém para os receber de braços abertos – vem-me agora à ideia o tão célebre Vasco Santana com flores para as tias mecenas que lhe pagavam os estudos.
Vindo o Vasquinho à memória, vêm também outras memórias pessoais. Percorri a linha do Oeste durante um ano lectivo inteiro sentido Figueira da Foz, destino Caldas da Rainha. Eram momentos dantescos quando às 6 horas da manhã, sob um frio de rachar partilhava risos com amigos e colegas, lá isso eram, mas havia algo que me confortava sempre. Ia numa viagem em direcção à cultura, educação, em direcção ao meu futuro. Era uma viagem custosa mas era uma viagem numa bela máquina.
Agora, que futuro nos reservam quando há planos para acabarem com 794 km de linha férrea em Portugal? Espera-nos o automóvel ou o autocarro, mas duvido que a bicicleta entre nesta equação, duvido porque os 127 km entre Louriçal e Torres Vedras seriam demasiado árduos de pedalar, quer fizesse sol quer fizesse chuva, seria demasiado idiota. Se James Watt achou que poderiam existir máquinas grandiosas que pudessem ajudar o ser humano a ser mais feliz, porquê regredir e obrigar o Homem a expor-se aos elementos desta maneira? Crise, ao que nos obrigas!
Esperemos que o sentido prático não se sobreponha ao sentido útil de um bem adquirido há 200 anos – há invenções que ficam fora de mão mas dizer que ficam fora de moda é errado, há sempre quem precise delas.
Já o meu bisavô dizia que “há duas coisas que nunca poderão dar lucro num País e que os governantes têm que arranjar um forma de equilibrar a balança para as suportar, são elas a Saúde e os Comboios”. Os comboios já nos querem tirar, a Saúde… Isso fica para uma próxima.


Artigo Publicado in "Notícias do Bombarral", edição de 24 de Outubro.
Juventude Social Democrata do Bombarral

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

JSD Bombarral marcou presença na Assembleia da República em encontro das Secções do Distrito de Leiria com os deputados eleitos pela Região.

JOVENS DO DISTRITO DE LEIRIA NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA


Pedro Pimpão recebe delegação de jovens do distrito de Leiria


Vários jovens do distrito de Leiria visitaram a Assembleia da República a convite do jovem deputado, Pedro Pimpão, eleito pelo círculo eleitoral de Leiria, nas listas do PSD.
No início desta visita ao Parlamento, os jovens foram ainda recebidos pelos deputados eleitos por Leiria, Fernando Marques, Paulo Baptista, Conceição Pereira, Laura Esperança e Valter Ribeiro e realizaram uma visita guiada aos espaços mais relevantes do Palácio de São Bento. Para terminar a visita, estiveram com a Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Dra Teresa Morais e assistiram a uma sessão plenária, onde tiveram oportunidade de acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos da ordem do dia.
No decurso desta visita, os jovens estiveram ainda com os deputados da JSD Duarte Marques, Bruno Coimbra, Cláudia Aguiar, Joana Lopes, Hugo Soares e Simão Ribeiro, bem como, reuniram com o deputado Pedro Pimpão com quem partilharam alguns dos problemas vividos no distrito de Leiria e discutiram algumas soluções para a superação dos mesmos.
Estiveram presentes jovens vindos dos concelhos do Bombarral ( Nicole Paulo, Manuel Carvalho, Ricardo Albuquerque, Ricardo Venâncio e Valter Roldão), Caldas da Rainha, Alcobaça, Batalha, Marinha Grande, Leiria, Pombal, Ansião, Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos.
No final desta iniciativa, o deputado Pedro Pimpão agradeceu a presença dos cerca de 28 jovens do distrito de Leiria e realçou a importância de se manter esta relação de proximidade entre os eleitos e os eleitores, de forma a melhorar o desempenho do mandato de deputado, disponibilizando-se, ainda, para aprofundar os laços existentes com o movimento juvenil do distrito de Leiria.




sábado, 8 de outubro de 2011

As PME’s e a Produção Nacional como bandeiras de uma mudança necessária no Bombarral e no País!


Manuel J. M.S. Carvalho
Secretário Geral JSD Bombarral

“(...)Nobre Povo, Nação valente e imortal,
Levantai hoje de novo o esplendor de Portugal,
Entre as brumas da memória ,
Oh pátria sente-se a voz(...)que há de guiar à vitória.
(...)ás armas!, contra os canhões marchar, marchar!”

Nestes tempos difíceis que se avizinham, haverão mudanças drásticas em diversos sectores da nossa economia que se irão refletir socialmente no quotidiano das populações. A solidariedade, a união e o empreendorismo poderão ser grandes defesas para os anos vindouros. É preciso mudar mentalidades pois é urgente alterar hábitos e costumes. Hoje, mais do que nunca, Portugal precisa ter um povo patriótico, unido e corajoso, pois só assim o “barco” se manterá à tona.
            Grande parte da nossa população local gravita à volta de pequenas e médias empresas, como é fácil de constatar: eletricistas, talhantes, empregados de balcão, comerciantes, agricultores, etc.
Mas para podermos ter uma economia sustentada há sacrifícios que temos de começar a fazer, nomeadamente comprar produtos NACIONAIS e preferir o pequeno e médio comerciante. Se todos nós formos ao mercado comprar os vegetais e ao talho comprar a carne, o que estamos a fazer? O dinheiro que nós portugueses ganhamos, fica em Portugal. Desta forma é possível desenvolver a economia e o estado financeiro e social do país. É certo que para isso é preciso articular a ida a grandes superfícies comerciais com o pequeno e médio comércio. Pensemos no seguinte: Os preços dos produtos vendidos por pequenos comerciantes é, por vezes, elevado. Um dos factores que condiciona esta situação deve-se ao facto destes terem menos clientela. Por exemplo, se um determinado talho local tiver mais clientes, terá uma maior liquidez para baixar um pouco a sua margem, e o mesmo se aplica quando se compra no mercado, pois está-se a comprar diretamente ao produtor, em vez de se estar a incentivar uma prática comercial algo desequilibrada entre o retalhista, que compra ao pequeno agricultor a preços mais baixos e depois os vende com margens maiores, e o pequeno agricultor não tem como negociar pois por vezes é a única forma de conseguir escoar os seus produtos, e nos dias que correm, devido a factores como a globalização ou a falta de Mercados ou Empresas que laborem nesta atividade, a concorrência neste sector é por vezes desleal. Ora, com base nesta análise, caminhamos para uma política de proximidade entre os empresários, comerciantes e consumidores, uma vez que passa a existir uma troca mútua de prestação de atividades. Hipoteticamente podemos pensar no caso do talhante que se desloca ao mercado para comprar produtos agrícolas para o seu próprio consumo, e o vendedor do mercado irá deslocar-se ao respectivo talho para comprar carne. Com isto incentiva-se o consumo de produtos locais, desenvolve-se o comércio local e o dinheiro fica no Bombarral.
            Como Bombarralense não consigo terminar sem fazer uma análise do que foi e do que são hoje as lojas de pronto a vestir, as chamadas “lojas dos trezentos”, entre outras no nosso Concelho. As lojas asiáticas invadiram o nosso país, e como lá está, o nosso concelho e o nosso mercado. É preciso dizer que o povo asiático que veio para Portugal não pode ser alvo de descriminação, pois não nos podemos esquecer que fomos e que ainda somos um país com uma raiz fortemente migratória, mas não posso deixar de perguntar, que postos de trabalho criam estes comerciantes? A que empresas compram estes senhores os produtos que vendem? Pois é, os produtos vêm da China, grande parte desses produtos são trabalhados por pessoas em condições desumanas, e é nisso mesmo que temos que pensar...Como podem os empresários portugueses competir quando pagam salários mais elevados, e os trabalhadores laboram 8 horas de trabalhado diário? Das duas uma, ou mudamos a nossa mentalidade, fazemos um pouco mais de sacrifício (que é a curto-prazo, porque em termos macroeconómicos será fulcral para relançar Portugal numa nova rota) e nos voltamos para o que é Nacional, ou então temos que começar a pensar em alterar a lei laboral de forma a que as empresas nacionais possam ser tão competitivas como as asiáticas. Como preferimos? Julgo que a primeira solução é a mais correta.
            Com esta atitude patriótica e inteligente estamos a contribuir para o desenvolvimento do pais, apoiando as pequenas e medias empresas que são o motor da nossa economia e o maior empregador nacional; estamos a fazer com que o nosso dinheiro seja aplicado para desenvolver a nossa nação e com isto se possam criar mais postos de trabalho e contribuir para que os que já existem se consigam manter. É certo que este é um processo que trará os seus resultados a médio/longo-prazo, mas penso que é este o caminho que tem que ser seguido. Aliás, hoje Portugal vive uma terrível situação económica e financeira devido à falta de uma política pensada a médio/longo-prazo. Com o desenvolvimento interno do nosso mercado, dos nossos serviços, da nossa sustentação económica, poderemos encontrar forma de nos virarmos para a exportação com a vitalidade que hoje não possuímos. Acredito que todos Juntos poderemos contribuir para um melhor futuro em Portugal e um Portugal com futuro! É pelas bases que se ultrapassam as crises e com este tipo de mudanças estamos a contribuir para  o aumento da produtividade portuguesa, e se produzirmos mais, se formos mais fortes economicamente, mais forte serão as empresas, mais capacidade remuneratória terão os empresário, e maior poder de compra terão os trabalhadores! Não posso terminar sem lembrar a força do nosso hino, àquilo que já fomos, àquilo que já conquistámos, à força que nos fez avançar, quando partimos à descoberta do Mundo e sempre que nos encontrámos em situações de tremenda dificuldade ao longo da nossa história, unimo-nos e ultrapassámos as dificuldades. Vamos voltar a acreditar em nós mesmos, porque Juntos podemos fazer a diferença!

                                              

domingo, 4 de setembro de 2011

"Até para o Ano Verão"




A Natureza não perdoa e mais um Verão chega ao fim! A JSD Bombarral pensou que, uma vez que mais um ano lectivo se avizinha exigente, porque não organizar uma festa para juntar a Juventude para uma última festa em grande de despedida do Verão? Pois Bem, a noite de dia 10 de Setembro está reservada para isso mesmo, no Palácio Gorjão, no Bombarral, que abrirá as portas ás 21h e apenas encerrará ás 4h da manhã!
(Não haverá discursos nem actividade política durante a noite, porque a noite de dia 10 é dia de festa, e não de política!)
Palácio Gorjão
Sábado, dia 10 de Setembro, a partir das 21h, no Palácio Gorjão, junto ao largo do Município, Bombarral.



Música ao vivo e DJ.


IMPERIAL 0,50 EUROS ATÉ 00:30h
Entrada: 1euro com direito a 1 bebida

Organização: JSD Bombarral
Apoios: Municipio do Bombarral, FGP-bebidas

Uma noite inesquecível no magnífico ambiente que nos oferece o Palácio Gorjão, porque Festa de Fim de Verão, é no Palácio Gorjão!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O País precisa de transparência, de responsabilidade e principalmente, de um rumo!

“O IVA no gás natural e na electricidade vai passar da taxa mínima para a taxa mais elevada, 23%. O anúncio foi feito esta manhã pelo Ministro das Finanças.
O IVA no gás natural e na electricidade vai passar para 23% já no último trimestre de 2011, mas o Governo espera que as famílias mais carenciadas possam ser ajudadas com a tarifa social.
Jurgen Kroeger, representante da Comissão Europeia, disse que a troika esperava mais trabalho do Governo português do lado da despesa.”
Fonte: Sol.


Aumento para 23% No gás natural e na electricidade? O que virá a seguir?

Não é só a TROIKA que espera ver este Governo cortar na despesa, são os portugueses, e principalmente os contribuintes, que pagam as asneiras de mais de 25 anos de sucessivas governações desastrosas.
É certo que toda a gente sabia antes das eleições que o futuro Governo de Portugal teria uma missão espinhosa pela frente, que iria ser impopular por algumas medidas que teria que tomar. O actual Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho levou parte da sua campanha eleitoral (que eu também apoiei) afirmando que iria ser no emagrecimento do despesismo do Estado que a tónica da política do Futuro Governo de Portugal se acentuaria. Passaram-se dois meses, e a pergunta que qualquer português faz, seja militante do PSD (como eu), simpatizante do Partido, ou mero cidadão eleitor que decidiu dar o seu voto de confiança ao actual Primeiro-Ministro é: Onde estão os cortes com a Despesa? Nesta altura do campeonato sou obrigado a dar razão a muitas vozes da nossa sociedade civil, porque também eu não me revejo no actual caminho que o Governo está a percorrer.
Para quando virá para cima da mesa a medida que propunha a redução do número de deputados de máximo para o número mínimo permitido? Não teríamos assim menos mas melhores deputados? Onde está a concertação das bancadas parlamentares nesse sentido? E que tal diminuírem os gastos com os altos quadros da Administração Pública? E da Defesa? E da Educação? Etc.
Assisti há dias a uma entrevista do Sr. Ministro da Administração Interna, dizendo que as forças policiais têm que fazer cortes no uso da televisão ou lavagem das viaturas, para poupar nos gastos. Confesso que me deu vontade de rir. Que país é este que pede para que as polícias deixem os automóveis à chuva para serem lavados? Se calhar o que é preciso é alguém de coragem para cortar nos salários absurdos (e outras regalias) que determinados oficiais das nossas forças policiais auferem sem contribuírem com o seu trabalho para tal.
Assisti também a uma declaração de uma das pessoas que mais prezo no PSD, embora nada tenha a ver com o Governo, o Dr. Macário Correia, Presidente da Câmara Municipal de Faro, afirmando que as portagens da A22 eram, afinal, necessárias. Aqui não tive vontade de rir, mas de chorar. Então o Sr. Presidente, há uns meses atrás, aquando do executivo do Eng. José Sócrates quase que se deitou “no alcatrão” da auto-estrada contra a instalação das portagens na dita A22, porque não havia alternativa para os automobilistas e cidadãos do Algarve porque a estrada nacional não era alternativa viável, porque era um entrave para as empresas da região, de um momento para o outro passa a concordar com a instalação das mesmas?
Recentemente vem o Ministro da Economia revelar um aumento brutal nos transportes já a partir de Setembro, aproveitando também para referir que haverá novo aumento acompanhando a inflação já em Janeiro. Considero uma violência para quem não tem outro meio para se deslocar a Lisboa para trabalhar, diariamente.
Em relação às privatizações, com as quais concordo, apelo contudo ao correcto funcionamento de entidades de regulação.
Quanto a mim, o maior “cancro” da máquina do Estado está nas Empresas Públicas, Institutos Públicos e nas Autarquias Locais, e é aqui que deve incidir o maior controlo com os gastos públicos.
Com tudo isto, ainda oiço dirigentes do Governo e alguns deputados a apelar ao aumento da competitividade das empresas, investimento das mesmas e aumento da poupança para as famílias.
Pergunto: Como?

Tenho fé na pessoa do Dr. Pedro Passos Coelho, mas venho neste sentido alertar para que comece de facto a realizar cortes significativos e estruturantes na Máquina do Estado e a traçar um caminho para além do cumprimento do memorando da Troika, porque Portugal precisa de um rumo, e mais do que isso, porque os portugueses estão a perder a paciência, pois se votaram no PSD e no CDS nas Legislativas de Junho, foi porque acreditavam que a Direita podia seguir um caminho diferente daquele que o Partido Socialista seguiu nos 6 anos em que Governou. Cabe a vós, Governo, provar que mereceram a confiança do Eleitorado!
 Quanto aos deputados, deixo apenas um apelo àqueles que “por vezes não fazem o trabalho de casa”, para que se desloquem aos distritos por onde foram eleitos e acompanhem o dia-a-dia da população, talvez assim sintam as dificuldades que os cidadãos enfrentam no dia-a-dia, para que os possam representar condignamente na Assembleia da República, e justificarem os salários que auferem.

Votos de um feliz mandato para todos os deputados e para o Governo, com o desejo que consigam, de facto, ser “diferentes” e encontrem um rumo para Portugal!
Quanto a mim, estarei disponível para ajudar sempre que me identificar com as políticas seguidas, e para alertar para aquelas em que considere serem demasiado penalizadoras para a população e para o país.

Cumprimentos,

Ricardo Venâncio.

sábado, 21 de maio de 2011

O Bombarral pode ser o concelho mais a sul do Distrito, mas não pode ser esquecido!

Como sabeis o “Voto” de dia 5 de Junho irá eleger o futuro Primeiro-Ministro, o Governo e os Deputados à Assembleia da República.
Ora, os eleitores do distrito de Leiria irão eleger com o seu “Voto” candidatos a Deputados que concorrem pelo distrito, e apenas indirectamente o Futuro Primeiro-Ministro.
A campanha eleitoral do PSD no nosso distrito iniciou-se no dia 2 de Maio, e terminará no dia 3 de Junho. Os principais candidatos a deputados pelo ciclo de Leiria do PSD são oriundos de concelhos do Distrito, com excepção da cabeça de lista, a Professora Teresa Morais, que eu conheço à 4 anos e foi minha professora na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. É uma pessoa por quem tenho um enorme respeito e uma grande consideração, e que se caracteriza por ser uma grande Profissional e com grande sentido de responsabilidade.
Este ano eleitoral o Bombarral tem o privilégio de poder contar com um candidato a deputado natural da nossa terra, que concorre em 3º lugar na lista do PSD pelo distrito de Leiria, o Dr. Feliciano Barreiras Duarte.
Falei por mais de uma vez durante o mês de Abril com a Professora Teresa Morais, e com o Presidente da Distrital da JSD, Pedro Pimpão, 6º candidato na lista a deputado pelo distrito de Leiria, para que os candidatos viessem ao Bombarral com agenda disponível para poderem contactar de perto com os Bombarralenses, poderem ouvi-los e conversar com eles, visitarem Instituições e poderem encerrar a visita com um jantar junto dos bombarralenses. Mais, a Professora Teresa Morais, em conversa comigo manifestou mesmo essa vontade, uma vez que há dois anos atrás tinha passado muito depressa pelo Bombarral e não teve tempo para conversar com os cidadãos e conhecer melhor o nosso concelho.
Qual não é o espanto da JSD Bombarral quando é publicada a Agenda de Campanha e se encontra agendada apenas uma visita ao Bombarral, no dia 23 de Maio.
Não podemos estar contentes com esta situação, pois em 16 Secções do Distrito de Leiria, o Bombarral é a 6ª maior secção em termos de militantes da JSD, e no que toca ao PSD é de igual modo um concelho com grande relevo à escala distrital, que conta com todas as Freguesias e a Câmara Municipal com Presidentes e suas equipas eleitas pelas listas do PSD, e que conta com um Bombarralense que irá com toda a certeza ser eleito deputado da Assembleia da República pelo distrito de Leiria, que irá concerteza após a eleição ter em atenção as carências da nossa terra e da nossa população.
Consideramos por isso esta Agenda uma afronta. Contactámos uma das pessoas que está a coordenar a campanha no distrito e foi-nos dito que “quem definiu a agenda de campanha foi o PSD distrital, e foi revista e até alterada em alguns pontos durante uma reunião onde estiveram presentes todos os representantes (presidentes de Comissão Política ou outros) das várias secções/concelhos do distrito. Inclusivamente, além do que consta da agenda, houve uma proposta feita pelos presentes do Bombarral, no sentido de no dia 22 (com a volta do Dr. Pedro Passos Coelho por Leiria) haver uma espécie de pequeno-almoço no Bombarral com o Líder do Partido...mas logo foi posto de lado por questões logísticas. Além disso, ninguém se opôs a esta agenda...”
A JSD Bombarral, após reuniar com a CPS do PSD Bombarral ficou a saber que afinal não foi pedido "uma espécie de pequeno almoço" mas sim um almoço, e por isso questiona-se, uma vez que as “questões logísticas” não permitiram que o Líder do Partido pudesse almoçar no Bombarral e contactar com os Bombarralenses mas essas “questões logísticas” já não impediram o almoço ser agendado em Alcobaça.
A JSD Bombarral aproveita para mostrar o seu desagrado, porque o Bombarral e os bombarralenses não podem ser deixados de parte.
Mais, aproveitamos para deixar uma mensagem aos candidatos do PSD por Leiria, no sentido de os lembrar que o Bombarral existe e os Bombarralenses merecem respeito e consideração, por isso pedimos para que seja dada maior atenção ao Bombarral após as eleições, uma vez que durante o mandato anterior a atenção foi o que foi, e durante o que resta desta campanha a atenção que será dada ao Bombarral será praticamente inexistente.
Hoje a política tem obrigatoriamente que mudar, e se o PSD quer crescer no panorama nacional, então tem que começar a mudar de estratégia. Por isso acreditamos que os candidatos não podem andar nas ruas apenas em tempo de campanha, e depois esquecerem os cidadãos que votaram neles porque acreditaram na sua palavra.
A JSD Bombarral manifesta assim a sua palavra de desconforto quanto a estas questões, porque apesar do Bombarral ser o concelho mais a sul do Distrito, não pode ser esquecido.
No entanto a JSD Bombarral deseja as maiores felicidades aos candidatos do PSD pelo distrito de Leiria para o que resta da campanha e para o mandato que se avizinha, principalmente ao candidato da nossa Terra, o Dr. Feliciano Barreiras Duarte, e faz o apelo para que não esqueçam o Bombarral após o dia 5 de Junho.

A JSD Bombarral quer deixar claro que está com os candidatos pelo Distrito de Leiria e com o Dr. Pedro Passos Coelho, porque Está na Hora de Mudar Portugal!

Não nos resignamos, e uma vez mais exigimos que “Respeitem o Bombarral e os Bombarralenses!”


Com os maiores cumprimentos,

Ricardo Venâncio - Presidente da Comissão Política da JSD Bombarral

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Venda de pêra-rocha a crescer no Oeste! - Mensagem do Presidente da JSD Bombarral. Participem!

Foi em ambiente de festa, sem lamentos nem queixas, que decorreu na passada segunda-feira o XVI Encontro Anual dos Produtores de Pêra Rocha (ANP). Num jantar servido num armazém, rodeado de máquinas calibradoras e com menu baseado em produtos regionais, juntaram-se 200 pericultores (produtores de pêra) para celebrar mais um bom ano de produção e venda de pêra-rocha.

Nas conversas à mesa falou-se da crise, claro, mas nos discursos oficiais ninguém pediu subsídios nem o ministro da Agricultura, António Serrano, que esteve presente, ouviu quaisquer reivindicações de uma classe habitualmente atrita a pedir apoios.

Os números são expressivos: em 2010 Portugal produziu 171 mil toneladas de pêra-rocha, das quais exportou 80 mil toneladas, sobretudo para o Reino Unido (27 por cento do total de exportações), França (25 por cento) e Brasil (24 por cento). O quarto país de destino já fica a uma diferença abissal dos três primeiros - é a Rússia, com 5,4 por cento das exportações, seguido da Irlanda, com 5,1 por cento.

União fez a força

Torres Paulo, presidente da ANP, diz que na campanha do ano passado facturaram-se 200 milhões de euros, dos quais 150 no mercado externo. Esta associação representa 2500 pericultores, responsáveis por um volume de vendas de 120 milhões de euros. Quatro delas - Unirocha, Coopval (ambas do Cadaval), Granfer (Óbidos) e Primofruta (Bombarral) - venderam 44 mil toneladas para o estrangeiro, o que significa 54 por cento das exportações.

A associação de pequenos produtores individuais em cooperativas ou sociedades por quotas, e a fusão de empresas agrícolas para ganharem maior massa crítica e obterem economias de escala, tem sido um dos segredos do êxito, bastante elogiado por António Serrano. "Associaram-se, ganharam dimensão e souberam projectar-se", disse o ministro, para quem este modelo deveria ser replicado para outros sectores como os hortícolas e as flores.

Numa época em que não basta pôr as pereiras a produzir pêra-rocha, a criação de valor passa também pela competência técnica, pelo domínio dos circuitos de comercialização e pelo marketing e publicidade. E essa é outra das explicações pelas quais o sector triplicou em cinco anos o volume de exportações. Uma das inovações tecnológicas são as câmaras de atmosfera controlada, que substituem as de frio, onde a fruta é mantida sem oxigénio, podendo conservar-se durante muitos meses com as mesmas características de quando acaba de ser colhida. Por outro lado, os agricultores sujeitaram-se a exigências invulgares noutros congéneres de outras áreas. Para além da colocação de retretes amovíveis nos pomares durante as colheitas, as inúmeras certificações obrigam a procedimentos rigorosos na forma de cuidar dos pomares, no manuseamento das pêras e no seu armazenamento e transporte.

Os próprios pericultores são obrigados a fazer cursos de reciclagem para se poderem manter as certificações ambientais, nas colheitas é obrigatório o uso de luvas e nas centrais fruteiras há roupa apropriada, touca para a cabeça, luvas e uma forte implementação de hábitos de higiene. "Depois disso a fruta já pode ir para o supermercado, onde qualquer um lhe pode tocar nas prateleiras, mesmo que tenha as mãos sujas", ironizava um dos agricultores durante o jantar.

Visto país a país, Portugal é o maior mercado da pêra-rocha, absorvendo uma quarta parte da produção nacional. As grandes e médias superfícies asseguram 64 por cento do escoamento e a indústria, sobretudo a dos sumos, 19 por cento. É aqui que se podem situar alguns lamentos. "Tendo em conta a importância do mercado português, o país está em recessão e isso é um problema. O que nos levou a apostar nas exportações foi o aumento da produção de pêra-rocha e a capacidade dos nossos empresários em levar este fruto de Portugal para numerosos outros mercados", diz Torres Paulo, que tem notado um aumento do consumo de pêra-rocha no nosso país nos últimos anos, mas que é inferior ao crescimento da capacidade produtiva.

Um fruto sem cópias

Por outro lado, as pessoas estão cada vez mais sensíveis à saúde e à importância da fruta na dieta alimentar, o que, para este dirigente, dá resposta ao crescimento das produções. E há outro factor decisivo: a pêra-rocha é única.

"Não existe em mais lado nenhum. Embora existam experiências de produção no Brasil e em Espanha, o fruto que daí resulta tem características diferentes do que é produzido na nossa região". Vanda Rodrigues, gerente da CPF - Central de Produção e Comercialização de Hortofrutícolas, confirma esta vantagem comparativa de um fruto que não só não se produz no estrangeiro, como em Portugal se circunscreve à Região Oeste. Tem a ver com o clima e as condições dos solos, explica.

Esta empresa é também um exemplo de associação de produtores. Foi criada no Bombarral em 1997 e tem dez sócios que pertencem a este concelho e aos de Cadaval, Alcobaça, Caldas da Rainha, Torres Vedras e Mafra. No total, são dez explorações com 205 hectares que se situam nesses concelhos. Noventa e cinco por cento da produção é pêra-rocha.

Em 2010 a empresa produziu 10.500 toneladas e facturou 8,5 milhões de euros. Oitenta por cento da sua produção tem como destino o Brasil, cinco por cento vai para a Rússia e o mercado nacional tem uma quota de 15 por cento. "É sempre um risco estarmos tão dependentes do Brasil, mas temos lá clientes desde o Norte ao Sul do país e esta foi uma opção dos nossos sócios que, antes de se juntarem, vendiam para lá".

Um sinal de que o sector vive dias felizes e tem credibilidade é o acesso ao crédito. "A banca bate-nos à porta", diz Torres Paulo. Coisa rara num período em que o crédito escasseia. "Isso significa que somos estáveis e temos futuro porque os nossos empresários reinvestem o que ganham em vez de retirarem dividendos", refere.

  In Público online - 16 de Maio de 2011


Mensagem do Presidente da JSD Bombarral

Caríssimos Bombarralenses, Há já algum tempo que tencionamos saber de que forma poderá a JSD Bombarral contribuir para que a exploração e comercialização não só da Pêra Rocha, mas de outros produtos agrícolas ou hortículas possa ser feito no Bombarral com maior competitividade para o mercado nacional mas também internacional, que seja um sector com cada vez mais adeptos e com incentivos para que os jovens se interessem pelo mesmo. A aposta na agricultura será um dos caminhos que o Bombarral, através do seu munícipio e com ambição dos empresários tem que agarrar e percorrer para que o concelho possa arrancar novamente no caminho do desenvolvimento empresarial, económico e social, através de um maior volume de produção e vendas, apostando no rigor e qualidade dos produtos, para que com o volume das vendas possa gerar maior liquidez a quem produz e comercializa, abrindo portas ao capital, e a que seja possivel serem criados mais postos de trabalho.

Neste sentido, brevemente terei, em nome da JSD Bombarral, uma reunião com o Presidente da AJAP - Associação de Jovens Agricultores Portugueses em Lisboa. É uma reunião que já esteve agendada por duas vezes mas por indisponibilidade do Presidente da AJAP não se realizou. Pretendemos com a reunião perceber o que pode ou não ser feito no Bombarral para estimular o desenvolvimento deste sector para melhor servir quem produz e quem compra no concelho!

Neste sentido, dirigo-me aos Bombarralenses solicitando para que, caso haja alguma crítica/sugestão ou até mesmo uma mensagem para ser dirigida ao senhor presidente da AJAP, enviem um email para jsdbombarral@hotmail.com . Pretendemos ser um elo de aproximação da população à autarquia. E Acredito que nós, bombarralenses, juntos, podemos ajudar o nosso Concelho a evoluir! É uma missão de todos, e em tempo de crise teremos que ser dos primeiros a dar a volta a situação, para que ganhemos espaço nos mercados e reconhecimento local, regional e nacional!

Conto com todos! Podem contar comigo!


Com os maiores cumprimentos,



Ricardo Venâncio - Presidente da Comissão Política da JSD Bombarral.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

" O Tempo dos Líderes" e "Era uma vez o PPD" dia 30 de Abril, no Bombarral - uma iniciativa da JSD Bombarral.



A JSD Bombarral congratula-se por apresentar aos cidadãos Bombarralenses uma exposição acerca da origem e evolução da JSD e do PPD/PSD ao longo de todo o período democrático, passando pelo percurso dos seus diversos líderes, os seus programas e de que maneira estes contribuíram para o desenvolvimento do país.

A sessão tem hora marcada para as 15h30, com "O Tempo dos Líderes", que conta com a participação de Paulo Colaço,  assessor dos vereadores da Câmara Municipal de Rio Maior. De seguida, apresentaremos "Era uma vez o PPD", com Diogo Agostinho, administrador do blog Psicolaranja e director do gabinete de estudos da JSD Regional de Lisboa, e com o Dr. Feliciano Barreiras Duarte, consultor jurídico, professor Universitário e actual chefe de gabinete do Presidente do PSD, Dr. Pedro Passos Coelho.

Hoje, mais do que nunca, devido à crise internacional, mas acima de tudo, devido à actual situação política em Portugal, que assenta num descrédito cada vez maior da população nas Instituições Políticas e nos Partidos Políticos, existe a necessidade de mudar. Mudar as pessoas, mudar as estratégias e as formas de actuação política, mas acima de tudo, mudar mentalidades e a forma de fazer política.

Hoje, mais do que nunca, os Portugueses precisam de uma política de proximidade, em que os representantes políticos contactem directamente com os eleitores, que os oiçam e juntos possam encontrar forma de resolver os problemas, assimetrias e encontrar um rumo, o rumo que o país precisa, e que tem que começar a ser criado a partir dos concelhos.

Consideramos ser importante mostrar aos cidadãos do Bombarral, aos mais novos e aos adultos, aquilo que são as orientações políticas em que assentam a JSD e o PSD, e quais as suas bandeiras de Governação para Portugal.

Para nós, é essencial sermos ouvidos, mas é ainda mais essencial ouvirmos, e por isso continuamos a assumir o compromisso que assumimos quando fomos eleitos, o de sermos o elo de ligação da população com a Autarquia.

Por isso, fazemos o convite a todos os companheiros, militantes e não militantes da JSD e do PSD, mas também a todos os cidadãos simpatizantes de outras cores partidárias e aos que não perfilham de nenhuma ideologia política em concreto, para que compareçam e participem.

Hoje, mais do que nunca, o país precisa de mais gente a interessar-se e a participar na política, local e nacional.


Vamos ser pioneiros, e mostrar ao país que o Bombarral pode ser um exemplo a seguir!



Com os Maiores Cumprimentos,


JSD Bombarral.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

“Parva que sou” dos Deolinda - Um Despertar de Consciências, sem dúvida!

Deolinda - Parva que sou

Sou da geração sem remuneração
e não me incomoda esta condição.
Que parva que eu sou!
Porque isto está mal e vai continuar,
já é uma sorte eu poder estagiar.
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.

Sou da geração ‘casinha dos pais’,
se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou
Filhos, maridos, estou sempre a adiar
e ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.

Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’
Há alguém bem pior do que eu na TV.
Que parva que eu sou!
Sou da geração ‘eu já não posso mais!’
que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar
.

"Após os concertos realizados pelos Deolinda nos Coliseus do Porto e de Lisboa em que foi apresentada uma nova canção – “Parva que sou” – que aborda um tema que é muito actual, o Grupo Musical não conseguiu ficar indiferente às reacções do público, e disse mesmo “Após os concertos, ao ver que o tema “Parva que sou” continua a ganhar vida através das redes sociais e dos meios de comunicação, não podemos deixar de demonstrar o nosso agrado em perceber que uma canção está a suscitar debate e diálogo em volta de um assunto actual e que julgamos da maior pertinência.” Confesso que não é um Grupo Musical que particularmente me agrade. Projecta-se, nele, um certo ideário contestatário. No entanto, aquela letra da canção “Parva que sou” tem, no seu ideário social, todas as condições para se tornar uma espécie de bandeira colectiva de um grupo cada vez maior de Jovens que não sabem realmente quem são porque simplesmente não lhes dão oportunidade para ser.
Esta música é, de facto, uma música de crítica social, de protesto, de intervenção: o que lhe queiram chamar. A letra desta música é forte e não deixa ninguém indiferente. E neste sentido tenho de dar os parabéns aos Deolinda, não por ajudarem directamente os jovens que se identificam com a “ Geração nem nem” – nem têm presente, nem têm perspectivas de futuro, (na minha opinião a melhor definição) – mas por ajudarem estes a sair da inércia em que a maioria se encontra. E o que importa nesta fase inicial, é que os obrigue a Pensar, a Pensar que devem ser os Jovens os primeiros a denunciar o que está mal, para que sejam alteradas determinadas políticas e definidos novos rumos.
Com isto está dado o “pontapé de saída” para algo ser feito. É preciso que os Jovens participem mais, porque na minha opinião, não é a falta de interesse que não os move, mas sim quem anda no terreno, como eu e os meus companheiros da Direcção da JSD Bombarral, e tantos outros jovens pelo país fora, das mais variadas cores políticas ou mesmo apartidários, sente a dada altura que é muito difícil alterar seja o que for, porque o sistema está algo corrompido, mas ainda assim considero ser possível mudar alguma coisa. Mas ser Jovem é ser detentor de Sonhos, de Expectativas, de Ambição e de Exuberância, logo, nós Jovens temos de ser persistentes e não desistirmos à primeira dificuldade até porque para além de termos sonhos, também somos o sonho deste país, até porque para além das nossas expectativas também existem as expectativas de um Portugal melhor à nossa responsabilidade.
Depois há outra coisa que tem de ser denunciada, e que os Jovens têm que perceber de uma vez por todas, que é a seguinte: em tempo de crise, é nos Jovens que o País espera encontrar novas alternativas, e não podem os Jovens queixar-se, e na altura de exercerem o seu direito de voto, não aparecerem. Se vivemos em democracia, então temos de votar, ou em alguém ou em branco. Agora, se não vamos às urnas, então é melhor repensar o sistema político actual, se será melhor ter de novo um sistema político ditatorial do que representativo.
Não concordo quando se diz que o “Português” aceita tudo o que lhe fazem, seja com o aumento de impostos, diminuição de salários, redução de benefícios fiscais…basta ligar a Televisão e assistir a manifestações, ou mesmo a nível local: a título de exemplo, muito recentemente, quando da notícia da diminuição do horário de funcionamento do Centro de Saúde do Bombarral, a população aderiu em peso a uma iniciativa organizada pela Comissão de Utentes, para contestar o que poderá acontecer. Eu estive com a população, e percebi que nos momentos de crise, os cidadãos juntam-se e conseguem ultrapassar todas as dificuldades, por isso não aceito a ideia que têm do Português, o Conformado!
Considero ser esta a altura, embora de alguma instabilidade política, e no seguimento do corte das despesas por parte do Estado Português, a altura ideal para se preparar uma reforma na forma como se elege os Deputados à Assembleia da República, nomeadamente, através da criação de Ciclos Uninominais (à muito pensado para Portugal), bem como a altura de reduzir o número de Deputados na Assembleia da República para o número mínimo previsto na Lei da Assembleia da República. O país conseguirá melhores resultados com menos mas melhores deputados.
Se o Povo Português (e dirigindo-me novamente para os Jovens, onde me insiro) quer ter o poder de decisão, a faculdade de decidir o que quer para as suas vidas, então tem de o usar no dia-a-dia em vez de se limitar a contestar aqueles que o usam de forma menos própria porque preguiçosamente deixa que quem exerce o poder político, governe a vida de cada um, sem que o povo peça contas da sua actuação. É verdade que é para isso que existem os Partidos da Oposição, mas então é preciso criar um diálogo com os cidadãos, deixando de lado interesses exclusivamente partidários e, ao invés, olhar principalmente para o seio do Povo. Por isso também considero que deve ser pensada uma forma de ser controlada a actuação de quem exerce funções políticas, não só em termos de responsabilidade política, mas também em termos de responsabilidade civil, para que quem Governa mal e com resultados desastrosos, possa responder perante os cidadãos e perante o sistema Judicial.
Os governantes têm que governar em nome do povo e não em benefício próprio, e de alguns. Por isso, considero que é preciso com urgência uma Revolução, mas uma Revolução de mentalidades, pois HOJE está na altura de deixarmos de ser egoístas, e pensarmos também nos outros, e no Futuro. Mas também é preciso que, quem Governa crie condições para que os seus representados se possam manifestar e apresentar propostas e soluções para o que considerem estar mal, e que os cidadãos aproveitem para participar. Porque acredito que hoje é fundamental existir um maior contacto entre quem é eleito e quem elege.
Por isso deixo aqui uma mensagem, não tanto enquanto presidente de uma Juventude Partidária, (porque pertencer a uma Juventude Partidária não significa que se acate tudo o que nos impõem – eu não o faço e lamento quem o faz -, pois devemos pertencer a algo com que nos identifiquemos, através dos ideais em que assenta, e não na expectativa de receber contrapartidas), mas enquanto Jovem, com o orgulho de ser Bombarralense, e com o patriotismo de ser Português, virada para aos Jovens Portugueses, principalmente aos do Bombarral, para que não continuem sentados à espera que quem Governe, seja a nível local seja a nível nacional construa o nosso futuro sem nos ouvirem ou prestarem contas, porque temos de ser todos nós a construir o nosso próprio futuro. É verdade que talvez nos falte a coragem para arriscar, mas temos de ter consciência que temos de ter a força e a vontade de possuir as vitórias que são nossas. É verdade que por vezes o poder corrói quem dele se reveste, mas sempre assim foi e será sempre assim, e cabe-nos a nós, individualmente, fazer a diferença na nossa casa, no nosso bairro, na nossa escola, no nosso local de trabalho, na nossa aldeia, vila ou cidade para que quem lidere não seja corrompido! Temos de começar a transformar o nosso mundo, a nossa vida. As mudanças não aparecem do nada, começam no coração daquele que decide: EU VOU CONSEGUIR!
Mentiria se dissesse que não me preocupo com o meu futuro e dos meus, mas digo isto hoje também para mim, para que não perca a coragem que me moveu sempre até hoje, em todos os meios e batalhas onde me inseri, para fazer melhor, para marcar a diferença, para defender o que acredito ser bom e útil, até que me demonstrem que não tenho razão, para contribuir para algo melhor onde nos possamos sentir bem, viver melhor e orgulharmo-nos porque participámos na construção de algum bom! Eu não nasci para ser infeliz, derrotado ou desprezado, e acredito que vocês também não! Sei e tenho plena consciência que é bem mais fácil falar do que concretizar, mas será que estamos bem? Será que é isto que queremos para as nossas vidas e para o nosso futuro?
Peço-vos, estudantes, não deixem de estudar, e aproveitem os conhecimentos técnicos e da vida que têm para os pôr em prática, para juntos levantarmos o nosso Concelho, e o nosso País. Se decidirem deixar de estudar, aprendam uma profissão, mas sejam responsáveis, e não contribuam para a estatística de jovens que nem estuda nem trabalha, que leva anos na escola pública, à custa dos contribuintes, a passear os livros…tenham respeito por quem paga os seus impostos para que vocês possam estudar de forma gratuita. Todos Juntos, podemos fazer a diferença! Não hibernem, senão um dia os nossos filhos vão ter vergonha de nós, como já têm os que hoje nascem e já trazem na certidão de nascimento uma factura para pagar de 13 000 Euros, pelas más políticas de quem Governou nos últimos anos! Amigos, não nos conformemos com pouco, lutemos por algo, não direi maior, mas melhor…temos capacidade para isso, falta apenas um pouco de vontade e coragem."
in Jornal "Notícias do Bombarral", edição de 24 de Fevereiro de 2011.

Redigi este artigo com o objectivo de despertar a Juventude para o grave problema que vivemos no presente, e que se agravará no futuro se nada for feito. Dia 12 de Março, estarei na Av. da Liberdade, em Lisboa, para me juntar à manifestação da chamada "Geração à rasca", não enquanto dirigente partidário, mas enquanto cidadão Jovem.  Espero que esta manifestação seja, acima de tudo, ordeira, porque o que se pretende, pelo menos no meu ponto de vista, é que se passe para o poder político a seguinte mensagem: os Jovens estão atentos às opções políticas, e descontentes com a actual situação.
Participem!

Forte Abraço

Ricardo Venâncio - Presidente da Comissão Política de Secção da JSD Bombarral.


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O que é preciso fazer para alterar o panorama Económico-Social de Portugal?


Ao dia 17 de Fevereiro de 2011, no programa da RTP1 - "Grande Entrevista", o Presidente do Partido Social Democrata, Dr. Pedro Passos Coelho respondeu ao longo de cerca de 40 minutos a perguntas feitas pela Jornalista Judite Sousa, onde esclareceu que o PSD irá abster-se à Moção de Censura que será apresentada pelo Bloco de Esquerda em Março de 2011.


Referiu Pedro Passos Coelho que o PSD viabilizou através da abstenção o Orçamento de Estado para 2011 de forma a que Portugal pudesse recuperar através da Governação do Partido Socialista, reduzir o défice e iniciar um conjunto de propostas estruturais para alterar o panorama nacional.

Alertou o Presidente do PSD que, num cenário como o actual, em que a despesa está a ir longe de mais, é preciso reduzi-la, mas, quanto mais tarde se faz esse trabalho, pior serão os instrumentos a utilizar para que se consiga resultados efectivos.

Denunciou que o Estado apenas irá conseguir  pagar os juros da dívida devido ao aumento de receitas provenientes do aumento da carga fiscal para o ano económico de 2011, o que é, para o Líder do PSD, insustentável quer para os contribuintes, quer para o país.

Aquando da Pergunta da Jornalista Judite Sousa: "O que é preciso fazer?", respondeu Pedro Passos Coelho que "O que é preciso fazer é permitir que o pouco crédito disponível que a banca tem possa chegar às empresas, porque são as empresas privadas e as famílias que criam riqueza, pois o Estado não cria riqueza. O Estado ajuda a que seja criada riqueza. Depois o Estado recebe a riqueza produzida e distribui a mesma pelas pessoas.

Acrescentou ainda que, se as empresas continuam a fechar, irá resultar em:
- Mais desemprego;
- Mais subsídios de desemprego, logo mais despesa para o Estado;
- Menos receita de impostos como o IRS ou o IRC;
- Menos riqueza gerada;
- Menos economia.

Para evitar esta situação o que o Estado tem que fazer é canalizar capital ás empresas, pois na opinião do Líder Social-Democrata, estas têm bons negócios mas não têm acesso a liquidez.

Como uma das soluções para reduzir o despesismo do Estado, Pedro Passos Coelho propôs medidas de racionalidade para o sector empresarial do Estado, dando o exemplo da RTP, que gasta à volta de 300 Milhões de Euros anuais,e questiona que a RTP precise de esse montante para prestar uma boa informação e um bom serviço público. Pois enquanto o Estado gasta dinheiro assim, há empresas a fechar e pessoas a perder o emprego.


A JSD Bombarral revê-se nas declarações do Presidente do PSD, e aproveita para acrescentar que, não basta permitir o acesso à liquidez por parte das empresas para que sejam sustentáveis e possam viabilizar os seus negócios, mas também que sejam conferidas condições para que possam ser competitivas, quer em Portugal, quer no Estrangeiro, nomeadamente através de incentivos fiscais.

Acreditamos que é uma forma de "muscular" a economia portuguesa, e evitar que o desemprego continue a aumentar.

Apelamos uma vez mais para que seja feito um maior controlo ao despesismo do Estado, e aos Gastos Astronómicos e insustentáveis que o sector empresarial do Estado contínua a praticar, e possa em vez disso, utilizar esse capital para apoiar investimentos novos por parte dos privados!

Vamos acreditar que fazer melhor é possível!!

Cumprimentos,


JSD Bombarral