Ao dia 17 de Fevereiro de 2011, no programa da RTP1 - "Grande Entrevista", o Presidente do Partido Social Democrata, Dr. Pedro Passos Coelho respondeu ao longo de cerca de 40 minutos a perguntas feitas pela Jornalista Judite Sousa, onde esclareceu que o PSD irá abster-se à Moção de Censura que será apresentada pelo Bloco de Esquerda em Março de 2011.
Referiu Pedro Passos Coelho que o PSD viabilizou através da abstenção o Orçamento de Estado para 2011 de forma a que Portugal pudesse recuperar através da Governação do Partido Socialista, reduzir o défice e iniciar um conjunto de propostas estruturais para alterar o panorama nacional.
Alertou o Presidente do PSD que, num cenário como o actual, em que a despesa está a ir longe de mais, é preciso reduzi-la, mas, quanto mais tarde se faz esse trabalho, pior serão os instrumentos a utilizar para que se consiga resultados efectivos.
Denunciou que o Estado apenas irá conseguir pagar os juros da dívida devido ao aumento de receitas provenientes do aumento da carga fiscal para o ano económico de 2011, o que é, para o Líder do PSD, insustentável quer para os contribuintes, quer para o país.
Aquando da Pergunta da Jornalista Judite Sousa: "O que é preciso fazer?", respondeu Pedro Passos Coelho que "O que é preciso fazer é permitir que o pouco crédito disponível que a banca tem possa chegar às empresas, porque são as empresas privadas e as famílias que criam riqueza, pois o Estado não cria riqueza. O Estado ajuda a que seja criada riqueza. Depois o Estado recebe a riqueza produzida e distribui a mesma pelas pessoas.
Acrescentou ainda que, se as empresas continuam a fechar, irá resultar em:
- Mais desemprego;
- Mais subsídios de desemprego, logo mais despesa para o Estado;
- Menos receita de impostos como o IRS ou o IRC;
- Menos riqueza gerada;
- Menos economia.
Para evitar esta situação o que o Estado tem que fazer é canalizar capital ás empresas, pois na opinião do Líder Social-Democrata, estas têm bons negócios mas não têm acesso a liquidez.
Como uma das soluções para reduzir o despesismo do Estado, Pedro Passos Coelho propôs medidas de racionalidade para o sector empresarial do Estado, dando o exemplo da RTP, que gasta à volta de 300 Milhões de Euros anuais,e questiona que a RTP precise de esse montante para prestar uma boa informação e um bom serviço público. Pois enquanto o Estado gasta dinheiro assim, há empresas a fechar e pessoas a perder o emprego.
A JSD Bombarral revê-se nas declarações do Presidente do PSD, e aproveita para acrescentar que, não basta permitir o acesso à liquidez por parte das empresas para que sejam sustentáveis e possam viabilizar os seus negócios, mas também que sejam conferidas condições para que possam ser competitivas, quer em Portugal, quer no Estrangeiro, nomeadamente através de incentivos fiscais.
Acreditamos que é uma forma de "muscular" a economia portuguesa, e evitar que o desemprego continue a aumentar.
Apelamos uma vez mais para que seja feito um maior controlo ao despesismo do Estado, e aos Gastos Astronómicos e insustentáveis que o sector empresarial do Estado contínua a praticar, e possa em vez disso, utilizar esse capital para apoiar investimentos novos por parte dos privados!
Vamos acreditar que fazer melhor é possível!!
Cumprimentos,
JSD Bombarral |
Sem comentários:
Enviar um comentário