Regresso da JSD ao Bombarral

O regresso da JSD ao Bombarral é para nós um enorme desafio que acarreta muita responsabilidade, mas é com ambição que o aceitamos, pois queremos desenvolver o debate político e a participação entre os jovens do Bombarral. Viva a Juventude!

sábado, 21 de maio de 2011

O Bombarral pode ser o concelho mais a sul do Distrito, mas não pode ser esquecido!

Como sabeis o “Voto” de dia 5 de Junho irá eleger o futuro Primeiro-Ministro, o Governo e os Deputados à Assembleia da República.
Ora, os eleitores do distrito de Leiria irão eleger com o seu “Voto” candidatos a Deputados que concorrem pelo distrito, e apenas indirectamente o Futuro Primeiro-Ministro.
A campanha eleitoral do PSD no nosso distrito iniciou-se no dia 2 de Maio, e terminará no dia 3 de Junho. Os principais candidatos a deputados pelo ciclo de Leiria do PSD são oriundos de concelhos do Distrito, com excepção da cabeça de lista, a Professora Teresa Morais, que eu conheço à 4 anos e foi minha professora na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. É uma pessoa por quem tenho um enorme respeito e uma grande consideração, e que se caracteriza por ser uma grande Profissional e com grande sentido de responsabilidade.
Este ano eleitoral o Bombarral tem o privilégio de poder contar com um candidato a deputado natural da nossa terra, que concorre em 3º lugar na lista do PSD pelo distrito de Leiria, o Dr. Feliciano Barreiras Duarte.
Falei por mais de uma vez durante o mês de Abril com a Professora Teresa Morais, e com o Presidente da Distrital da JSD, Pedro Pimpão, 6º candidato na lista a deputado pelo distrito de Leiria, para que os candidatos viessem ao Bombarral com agenda disponível para poderem contactar de perto com os Bombarralenses, poderem ouvi-los e conversar com eles, visitarem Instituições e poderem encerrar a visita com um jantar junto dos bombarralenses. Mais, a Professora Teresa Morais, em conversa comigo manifestou mesmo essa vontade, uma vez que há dois anos atrás tinha passado muito depressa pelo Bombarral e não teve tempo para conversar com os cidadãos e conhecer melhor o nosso concelho.
Qual não é o espanto da JSD Bombarral quando é publicada a Agenda de Campanha e se encontra agendada apenas uma visita ao Bombarral, no dia 23 de Maio.
Não podemos estar contentes com esta situação, pois em 16 Secções do Distrito de Leiria, o Bombarral é a 6ª maior secção em termos de militantes da JSD, e no que toca ao PSD é de igual modo um concelho com grande relevo à escala distrital, que conta com todas as Freguesias e a Câmara Municipal com Presidentes e suas equipas eleitas pelas listas do PSD, e que conta com um Bombarralense que irá com toda a certeza ser eleito deputado da Assembleia da República pelo distrito de Leiria, que irá concerteza após a eleição ter em atenção as carências da nossa terra e da nossa população.
Consideramos por isso esta Agenda uma afronta. Contactámos uma das pessoas que está a coordenar a campanha no distrito e foi-nos dito que “quem definiu a agenda de campanha foi o PSD distrital, e foi revista e até alterada em alguns pontos durante uma reunião onde estiveram presentes todos os representantes (presidentes de Comissão Política ou outros) das várias secções/concelhos do distrito. Inclusivamente, além do que consta da agenda, houve uma proposta feita pelos presentes do Bombarral, no sentido de no dia 22 (com a volta do Dr. Pedro Passos Coelho por Leiria) haver uma espécie de pequeno-almoço no Bombarral com o Líder do Partido...mas logo foi posto de lado por questões logísticas. Além disso, ninguém se opôs a esta agenda...”
A JSD Bombarral, após reuniar com a CPS do PSD Bombarral ficou a saber que afinal não foi pedido "uma espécie de pequeno almoço" mas sim um almoço, e por isso questiona-se, uma vez que as “questões logísticas” não permitiram que o Líder do Partido pudesse almoçar no Bombarral e contactar com os Bombarralenses mas essas “questões logísticas” já não impediram o almoço ser agendado em Alcobaça.
A JSD Bombarral aproveita para mostrar o seu desagrado, porque o Bombarral e os bombarralenses não podem ser deixados de parte.
Mais, aproveitamos para deixar uma mensagem aos candidatos do PSD por Leiria, no sentido de os lembrar que o Bombarral existe e os Bombarralenses merecem respeito e consideração, por isso pedimos para que seja dada maior atenção ao Bombarral após as eleições, uma vez que durante o mandato anterior a atenção foi o que foi, e durante o que resta desta campanha a atenção que será dada ao Bombarral será praticamente inexistente.
Hoje a política tem obrigatoriamente que mudar, e se o PSD quer crescer no panorama nacional, então tem que começar a mudar de estratégia. Por isso acreditamos que os candidatos não podem andar nas ruas apenas em tempo de campanha, e depois esquecerem os cidadãos que votaram neles porque acreditaram na sua palavra.
A JSD Bombarral manifesta assim a sua palavra de desconforto quanto a estas questões, porque apesar do Bombarral ser o concelho mais a sul do Distrito, não pode ser esquecido.
No entanto a JSD Bombarral deseja as maiores felicidades aos candidatos do PSD pelo distrito de Leiria para o que resta da campanha e para o mandato que se avizinha, principalmente ao candidato da nossa Terra, o Dr. Feliciano Barreiras Duarte, e faz o apelo para que não esqueçam o Bombarral após o dia 5 de Junho.

A JSD Bombarral quer deixar claro que está com os candidatos pelo Distrito de Leiria e com o Dr. Pedro Passos Coelho, porque Está na Hora de Mudar Portugal!

Não nos resignamos, e uma vez mais exigimos que “Respeitem o Bombarral e os Bombarralenses!”


Com os maiores cumprimentos,

Ricardo Venâncio - Presidente da Comissão Política da JSD Bombarral

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Venda de pêra-rocha a crescer no Oeste! - Mensagem do Presidente da JSD Bombarral. Participem!

Foi em ambiente de festa, sem lamentos nem queixas, que decorreu na passada segunda-feira o XVI Encontro Anual dos Produtores de Pêra Rocha (ANP). Num jantar servido num armazém, rodeado de máquinas calibradoras e com menu baseado em produtos regionais, juntaram-se 200 pericultores (produtores de pêra) para celebrar mais um bom ano de produção e venda de pêra-rocha.

Nas conversas à mesa falou-se da crise, claro, mas nos discursos oficiais ninguém pediu subsídios nem o ministro da Agricultura, António Serrano, que esteve presente, ouviu quaisquer reivindicações de uma classe habitualmente atrita a pedir apoios.

Os números são expressivos: em 2010 Portugal produziu 171 mil toneladas de pêra-rocha, das quais exportou 80 mil toneladas, sobretudo para o Reino Unido (27 por cento do total de exportações), França (25 por cento) e Brasil (24 por cento). O quarto país de destino já fica a uma diferença abissal dos três primeiros - é a Rússia, com 5,4 por cento das exportações, seguido da Irlanda, com 5,1 por cento.

União fez a força

Torres Paulo, presidente da ANP, diz que na campanha do ano passado facturaram-se 200 milhões de euros, dos quais 150 no mercado externo. Esta associação representa 2500 pericultores, responsáveis por um volume de vendas de 120 milhões de euros. Quatro delas - Unirocha, Coopval (ambas do Cadaval), Granfer (Óbidos) e Primofruta (Bombarral) - venderam 44 mil toneladas para o estrangeiro, o que significa 54 por cento das exportações.

A associação de pequenos produtores individuais em cooperativas ou sociedades por quotas, e a fusão de empresas agrícolas para ganharem maior massa crítica e obterem economias de escala, tem sido um dos segredos do êxito, bastante elogiado por António Serrano. "Associaram-se, ganharam dimensão e souberam projectar-se", disse o ministro, para quem este modelo deveria ser replicado para outros sectores como os hortícolas e as flores.

Numa época em que não basta pôr as pereiras a produzir pêra-rocha, a criação de valor passa também pela competência técnica, pelo domínio dos circuitos de comercialização e pelo marketing e publicidade. E essa é outra das explicações pelas quais o sector triplicou em cinco anos o volume de exportações. Uma das inovações tecnológicas são as câmaras de atmosfera controlada, que substituem as de frio, onde a fruta é mantida sem oxigénio, podendo conservar-se durante muitos meses com as mesmas características de quando acaba de ser colhida. Por outro lado, os agricultores sujeitaram-se a exigências invulgares noutros congéneres de outras áreas. Para além da colocação de retretes amovíveis nos pomares durante as colheitas, as inúmeras certificações obrigam a procedimentos rigorosos na forma de cuidar dos pomares, no manuseamento das pêras e no seu armazenamento e transporte.

Os próprios pericultores são obrigados a fazer cursos de reciclagem para se poderem manter as certificações ambientais, nas colheitas é obrigatório o uso de luvas e nas centrais fruteiras há roupa apropriada, touca para a cabeça, luvas e uma forte implementação de hábitos de higiene. "Depois disso a fruta já pode ir para o supermercado, onde qualquer um lhe pode tocar nas prateleiras, mesmo que tenha as mãos sujas", ironizava um dos agricultores durante o jantar.

Visto país a país, Portugal é o maior mercado da pêra-rocha, absorvendo uma quarta parte da produção nacional. As grandes e médias superfícies asseguram 64 por cento do escoamento e a indústria, sobretudo a dos sumos, 19 por cento. É aqui que se podem situar alguns lamentos. "Tendo em conta a importância do mercado português, o país está em recessão e isso é um problema. O que nos levou a apostar nas exportações foi o aumento da produção de pêra-rocha e a capacidade dos nossos empresários em levar este fruto de Portugal para numerosos outros mercados", diz Torres Paulo, que tem notado um aumento do consumo de pêra-rocha no nosso país nos últimos anos, mas que é inferior ao crescimento da capacidade produtiva.

Um fruto sem cópias

Por outro lado, as pessoas estão cada vez mais sensíveis à saúde e à importância da fruta na dieta alimentar, o que, para este dirigente, dá resposta ao crescimento das produções. E há outro factor decisivo: a pêra-rocha é única.

"Não existe em mais lado nenhum. Embora existam experiências de produção no Brasil e em Espanha, o fruto que daí resulta tem características diferentes do que é produzido na nossa região". Vanda Rodrigues, gerente da CPF - Central de Produção e Comercialização de Hortofrutícolas, confirma esta vantagem comparativa de um fruto que não só não se produz no estrangeiro, como em Portugal se circunscreve à Região Oeste. Tem a ver com o clima e as condições dos solos, explica.

Esta empresa é também um exemplo de associação de produtores. Foi criada no Bombarral em 1997 e tem dez sócios que pertencem a este concelho e aos de Cadaval, Alcobaça, Caldas da Rainha, Torres Vedras e Mafra. No total, são dez explorações com 205 hectares que se situam nesses concelhos. Noventa e cinco por cento da produção é pêra-rocha.

Em 2010 a empresa produziu 10.500 toneladas e facturou 8,5 milhões de euros. Oitenta por cento da sua produção tem como destino o Brasil, cinco por cento vai para a Rússia e o mercado nacional tem uma quota de 15 por cento. "É sempre um risco estarmos tão dependentes do Brasil, mas temos lá clientes desde o Norte ao Sul do país e esta foi uma opção dos nossos sócios que, antes de se juntarem, vendiam para lá".

Um sinal de que o sector vive dias felizes e tem credibilidade é o acesso ao crédito. "A banca bate-nos à porta", diz Torres Paulo. Coisa rara num período em que o crédito escasseia. "Isso significa que somos estáveis e temos futuro porque os nossos empresários reinvestem o que ganham em vez de retirarem dividendos", refere.

  In Público online - 16 de Maio de 2011


Mensagem do Presidente da JSD Bombarral

Caríssimos Bombarralenses, Há já algum tempo que tencionamos saber de que forma poderá a JSD Bombarral contribuir para que a exploração e comercialização não só da Pêra Rocha, mas de outros produtos agrícolas ou hortículas possa ser feito no Bombarral com maior competitividade para o mercado nacional mas também internacional, que seja um sector com cada vez mais adeptos e com incentivos para que os jovens se interessem pelo mesmo. A aposta na agricultura será um dos caminhos que o Bombarral, através do seu munícipio e com ambição dos empresários tem que agarrar e percorrer para que o concelho possa arrancar novamente no caminho do desenvolvimento empresarial, económico e social, através de um maior volume de produção e vendas, apostando no rigor e qualidade dos produtos, para que com o volume das vendas possa gerar maior liquidez a quem produz e comercializa, abrindo portas ao capital, e a que seja possivel serem criados mais postos de trabalho.

Neste sentido, brevemente terei, em nome da JSD Bombarral, uma reunião com o Presidente da AJAP - Associação de Jovens Agricultores Portugueses em Lisboa. É uma reunião que já esteve agendada por duas vezes mas por indisponibilidade do Presidente da AJAP não se realizou. Pretendemos com a reunião perceber o que pode ou não ser feito no Bombarral para estimular o desenvolvimento deste sector para melhor servir quem produz e quem compra no concelho!

Neste sentido, dirigo-me aos Bombarralenses solicitando para que, caso haja alguma crítica/sugestão ou até mesmo uma mensagem para ser dirigida ao senhor presidente da AJAP, enviem um email para jsdbombarral@hotmail.com . Pretendemos ser um elo de aproximação da população à autarquia. E Acredito que nós, bombarralenses, juntos, podemos ajudar o nosso Concelho a evoluir! É uma missão de todos, e em tempo de crise teremos que ser dos primeiros a dar a volta a situação, para que ganhemos espaço nos mercados e reconhecimento local, regional e nacional!

Conto com todos! Podem contar comigo!


Com os maiores cumprimentos,



Ricardo Venâncio - Presidente da Comissão Política da JSD Bombarral.